O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 3, que firmou com a Logum Logística S.A (Logum) um contrato de financiamento de R$ 1,81 bilhão para a ampliação da infraestrutura dutoviária e de armazenamento do Sistema Logístico de Etanol, já em operação na região sudeste do País.
Em nota, o BNDES informou que o sistema de dutos existente atualmente transportou 2,5 bilhões de litros de etanol em 2017. O objetivo dos novos investimentos é expandir a capacidade de transporte de combustível para mais de 8 bilhões de litros de etanol ao ano, até 2021.
O projeto prevê a implantação de 128 quilômetros de novos dutos, o que substituiria 400 mil viagens de caminhões por ano na região metropolitana de São Paulo, reduzindo a emissão de gás carbônico em 700 mil toneladas por ano, calculou o banco de fomento. A fase inicial de implantação do Sistema Logístico de Etanol já tinha sido apoiada pelo BNDES, com um empréstimo-ponte contratado em 2011.
Além da realização de nova fase de investimentos para a expansão de capacidade do sistema, parte do novo financiamento será utilizada no alongamento da dívida do empréstimo-ponte. O apoio do BNDES corresponde a aproximadamente 54% dos investimentos no projeto, que totalizam cerca de R$ 3,3 bilhões, considerando-se as duas fases”, informou o banco.
O Sistema Logístico de Etanol prevê aproximadamente 481 quilômetros de dutos próprios da Logum e terminais em Uberaba (MG), Ribeirão Preto (SP) e Guarulhos (SP), para conectar as regiões produtoras do interior de São Paulo e de Minas Gerais aos principais centros consumidores das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, através de dutos próprios e de dutos da Petrobras operados pela Transpetro.
Segundo o BNDES, cerca de 353 quilômetros de dutos da Logum e os terminais coletores e de armazenamento de etanol em Ribeirão Preto (SP) e Uberaba (MG) foram concluídos com apoio do empréstimo-ponte e já estão em operação. A partir de Paulínia, o escoamento até as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro ocorre através de dutos da Petrobras operados pela Transpetro.
Com informações Estadão