A redução de 73,37% do número de casos de dengue, zika e chikungunya na população de Fortaleza, se comparado com o mesmo período de 2020, revela um eficiente trabalho no combate e prevenção aos focos do mosquito transmissor Aedes aegypti. Em tempos de pandemia, é fundamental a conscientização de todos para que não haja uma sobrecarga nas unidades de saúde, já concentradas no combate à Covid-19.
Este ano, foram confirmados 736 casos de dengue, 28 de chikungunya e 18 de zika. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e divulgados no Informe Semanal da 15ª semana epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Conforme explicou a Prefeitura de Fortaleza, as ações de prevenção e combate foram intensificadas a partir do mês de janeiro, com o início da quadra chuvosa. O trabalho no Município envolve visita domiciliar realizada pelos Agentes Comunitário de Endemias (ACE), visitas aos estabelecimentos comerciais, afixação de cartazes e blitze educativas.
“Tomando os cuidados necessários por causa da Covid-19, o agente comunitário de endemias investe no diálogo com cada morador, com uma distância de dois metros, usando Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), e o próprio morador faz a vistoria, informando para o agente na calçada sobre a situação que encontrou”, informou a SMS.
A Saúde do Município alertou que as chuvas e o aumento da umidade potencializam o ciclo de reprodução do Aedes Aegypt, possibilitando um maior índice de infestação nesta etapa do ano e aumentando as chances de transmissão. Sendo, assim, essencial a supervisão uma vez por semana no imóvel.
(*) Com informações Câmara Municipal de Fortaleza