Depois da polêmica sobre a união entre o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já avalia nomes para ocupar a Pasta, unificada a partir de 2019.
Uma das sugestões é o deputado Jerônimo Georgen (PP-RS), que foi colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Outro é o ex-deputado federal e engenheiro agrônomo Xico Graziano, que deixou o PSDB durante a campanha presidencial para declarar voto em Bolsonaro.
Georgen confirmou ao blog da jornalista Andreia Sadi, por portal G1, sua indicação, feita nessa quarta-feira, 31, a Bolsonaro pelo presidente da União Democrática Ruralista, Antonio Nahban Garcia, que esteve com Bolsonaro. Nahban é um dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro.
O deputado disse que falou por telefone com Bolsonaro nesta quarta, que brincou: “você tem um excelente cabo eleitoral aqui!” Georgen afirmou que não houve convite, mas que, se houver, sente-se “preparado para a vaga com ou sem Meio Ambiente”.
Bolsonaro deve fundir o Ministério do Ambiente com a Agricultura. Perguntado se ele tem interlocução com os setores do Meio Ambiente, o deputado disse que “não tem convivência”. O deputado disse que, além dele, soube pelos produtores que a equipe de Bolsonaro também avaliava o nome de Graziano para a Pasta.
Georgen afirmou também que tem uma agenda sintonizada com Bolsonaro na questão da lei antiterrorismo, que tipifica como terrorismo invasões e ações violentas. Ele tem um projeto que está pronto para ser votado no plenário.
Nessa quarta-feira, ele conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedindo agilidade para votar o projeto. Segundo ele, Maia disse que a proposta de até 30 anos de cadeia para invasões seria muito alta e sugeriu trocar por um outro projeto que prevê a pena de regime aberto – o que Georgen é contra. “Está pronto para votar. Só pautar”.
Com informações do Portal G1