O presidente eleito Jair Bolsonaro desembarcou na manhã desta segunda-feira (10) na base aérea de Brasília. Ele viajou acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro, da filha Laura Bolsonaro, e do futuro ministro da economia, Paulo Guedes.

Ele retornou à capital federal para participar à tarde da cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A entrega do diploma oficializa o resultado eleição e dá direito ao eleito de assumir o mandato para o qual concorreu.

Bolsonaro viajou em aeronave da Força Aérea Brasileira que decolou no início da manhã na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, e chegou a Brasília por volta das 11h30.

Desde a vitória na eleição, em 28 de outubro, o presidente mantém o hábito de passar parte da semana na capital federal para reuniões com políticos, autoridades, futuros ministros e integrantes da equipe de transição.

Bolsonaro retomará nos próximos dias as negociações com as bancadas de partidos, iniciadas na semana passada. Segundo a assessoria do governo de transição, entre terça (11) e quarta-feira (12) o presidente terá audiências com deputados do PSD, DEM, PSL, PP e PSB.

Diplomação

A cerimônia de diplomação de Bolsonaro e de seu vice, o general Hamilton Mourão, está prevista para as 16h no plenário do TSE.

Os dois receberão os diplomas e poderão tomar posse em 1º de janeiro para o mandato que irá de 2019 a 2022.

Bolsonaro venceu a eleição presidencial em segundo turno ao receber 57,7 milhões de votos, contra 47 milhões de Fernando Haddad, candidato do PT.

Segundo o TSE, na cerimônia desta segunda, há previsão de discursos de Bolsonaro e da atual presidente do tribunal, ministra Rosa Weber. Cerca de 700 pessoas foram convidadas para acompanhar a solenidade.

Na semana passada, o TSE aprovou com ressalvas as contas da campanha da chapa PSL-PRTB. Conforme a prestação entregue pelos advogados de Bolsonaro, a campanha arrecadou R$ 4,3 milhões e gastou R$ 2,8 milhões.

Relatório do Coaf

A diplomação de Bolsonaro no TSE ocorrerá em meio à repercussão do caso que envolveu um ex-assessor de seu filho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

O nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, que trabalhou no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O órgão apontou movimentações bancárias consideradas “suspeitas” na conta de Queiroz. Ele movimentou mais de R$ 1,23 milhão entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017.

O relatório também registrou um depósito de R$ 24 mil de Queiroz na conta bancária da futura primeira-dama, Michelle. Bolsonaro disse que o valor quitou parte de uma dívida de R$ 40 mil de Queiroz com o próprio presidente.

Agenda

Confira a previsão de agenda de Bolsonaro para segunda, terça e quarta-feira, de acordo com a assessoria do governo de transição.

Segunda-feira (10)

  • 12h: almoço Granja do Torto
  • 16h: cerimônia de diplomação no TSE

Terça-feira (11)

  • 9h: encontro com representantes de polícias militares
  • 10h: despachos internos
  • 14h30: reunião com o governador eleito de Santa Catarina, comandante Moisés (PSL)
  • 16h30: reunião com a bancada do PSD

Quarta-feira (12)

  • 9h: visita ao Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal
  • 11h: reunião com a bancada do DEM
  • 12h: almoço da turma de 1977 da Aman no Clube do Exército
  • 14h30: reunião com o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)
  • 15h: reunião com a bancada do PSL
  • 16h30: reunião com a bancada do PP
  • 17h30: reunião com parlamentares do PSB

 

 

 

 

Com informação do G1