O presidente eleito Jair Bolsonaro desembarcou na Base Aérea de Brasília às 8h40 desta terça-feira (13) para uma nova rodada de encontros com autoridades.

Bolsonaro deixou o Rio de Janeiro no início da manhã. Esta é a segunda viagem de Bolsonaro a Brasília desde a vitória nas urnas, no último dia 28 de outubro.

Na semana passada, o presidente eleito passou três dias na capital e se reuniu com o presidente Michel Temer; com os comandantes das Forças Armadas; e com outras autoridades, entre as quais o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pela agenda prevista para esta terça-feira, Bolsonaro trabalhará pela manhã no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, e à tarde visitará presidentes de tribunais superiores, entre os quais Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Reforma da Previdência

De acordo com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro deverá discutir em Brasília a proposta de reforma da Previdência Social.

O presidente eleito tem defendido que o Congresso aprove algum item da reforma ainda neste ano, mas já avalia que “dificilmente” isso acontecerá.

Enviada pelo governo Michel Temer via Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma da Previdência só será aprovada se tiver o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (308 deputados e 49 senadores).

Diante disso, Bolsonaro deve discutir com auxiliares como aprovar ainda neste ano os chamados itens “infraconstitucionais”, que não mudam a Constituição e podem ser aprovados via projeto de lei, o que exige um número menor de votos.

Novos ministros

Ainda segundo Onyx Lorenzoni, Bolsonaro pode definir nos próximos dias os nomes de mais ministros do novo governo. Além do futuro chefe da Casa Civil, outras cinco pessoas já foram anunciadas:

  • Paulo Guedes (Economia);
  • Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública);
  • Augusto Heleno (Segurança Institucional);
  • Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia);
  • Tereza Cristina (Agricultura).

Na composição atual do governo existem 29 ministérios, e o presidente eleito já disse que pretende reduzir o número para 15.

Com informação do G1