Promessa de campanha, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), vai mesmo realizar a fusão de ministérios. Ele chegou a sinalizar que recuaria da proposta ao ouvir setores insatisfeitos, mas o momento agora na visão de aliados, é de reduzir a máquina publica.
O novo governo vai criar o Ministério da Economia, que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Outra pasta terá Agricultura e Meio Ambiente.
A decisão foi anunciada logo após reunião de Bolsonaro com integrantes da sua equipe, nesta terça-feira. Participaram o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o economista Paulo Guedes e o advogado Gustavo Bebianno.
Com relação aos nomes que ocuparão os ministérios, até o momento, foram confirmados os nomes do general Augusto Heleno (PRP), para a Defesa, de Paulo Guedes, para o ministério da Economia, e próprio Lorenzoni para a Casa Civil. Um quarto ministro praticamente certo é o do astronauta Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia. Segundo Bebianno, em torno de 80% dos ministérios já estão definidos.
Onyx definiu o encontro de hoje como uma “reunião preparatória” e afirmou que o processo de transição começa oficialmente amanhã. O nome dos novos técnicos que vão participar da equipe de transição será conhecida também nesta quarta-feira”
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), também participou da reunião frisou que a definição dos ministérios “está na em cima da mesa para o presidente decidir”. Segundo o militar da reserva do Exército, a dúvida é se o número será de “16 ou 17”.
Ainda de acordo com Mourão, que anunciou a própria participação na equipe de transição do governo, ele e Bolsonaro viajarão para Brasília na próxima terça-feira (6), quando o presidente eleito fará visitas institucionais e protocolares.
Onyx disse que há uma “indefinição” de Bolsonaro em relação a “uma área muito importante”, o que impede a divulgação do número fechado de pastas. Segundo ele, a decisão será tomada até o fim desta semana.