No projeto, o parlamentar do PSL lista fatos para justificar a aprovação da comenda como o envio da Força Nacional para o Ceará.

O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta sexta-feira (29) um militar para o cargo de número de 2 do Ministério da Educação (MEC). O cargo de secretário executivo estava vago desde o dia 13. Quem vai assumir agora é o tenente brigadeiro Ricardo Machado Vieira, que foi do Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa e chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

Machado Vieira atualmente era chefe de gabinete no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC que cuida de compras de livros didáticos, transporte, merenda.

O ministro Ricardo Vélez Rodríguez tem hoje reunião com Bolsonaro pela manhã. Ele havia anunciado outros dois secretários executivos e foi desautorizado pelo governo. Vélez enfrenta uma crise há mais de um mês marcada por disputas internas, mais de 15 exonerações, medidas polêmicas e recuos. Segundo fontes, Vélez pode ser demitido e Machado Vieira ficaria como ministro interino até o governo encontrar um outro nome.

Machado Vieira é homem forte no círculo militar e pode ajudar a combater a influência dos chamados olavistas no MEC. Segundo o Jornal Estadão, ontem, Vélez nomeou dois simpatizantes do guru do bolsonaristas Olavo de Carvalho para assessores diretos dele.