Após dois dias de internação para tratar de uma obstrução no intestino, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta, na manhã desta quarta-feira, 5, do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Bolsonaro foi internado na madrugada de segunda-feira com desconforto abdominal, passou a usar uma sonda nasogástrica para se alimentar e, pelas redes sociais, chegou a dizer redes sociais, que poderia se submeter a nova cirurgia.
Os exames médicos realizados apontaram melhora no quadro de saúde e a intervenção cirúrgica foi descartada pela equipe médica que acompanha o presidente da República. “Alta agora. Obrigado a todos. Tudo posso naquele que me fortalece”, escreveu Bolsonaro, logo após ser informado que estava liberado.
Ao retornar a Brasília, o presidente Jair Bolsonaro enfrentará uma puxada agenda: uma das medidas é sobre a vacinação de crianças, entre 5 e 11 anos, contra à Covid-19. A consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde apontou que mais da metade dos participantes se opôs à exigência de prescrição médica para os pais imunizarem as crianças nessa faixa etária.
A agenda presidencial tem, ainda, as pressões do Partido Liberal para mudanças no comando do Banco do Nordeste. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quer a nomeação do economista José Gomes da Costa, que teve, no primeiro momento a ascensão vetada, por ter sido filiado ao PT. Gomes é servidor de carreira da instituição. As pressões do ‘Centrão’ entram como uma das principais agendas para o presidente Bolsonaro administrar em seu retorno a Brasília.