O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, erm erntrevista, neste sábado, à CNN,que o governo deve marcar uma reunião com o WhatsApp para discutir o acordo do aplicativo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que só permite que novas funcionalidades, como as comunidades que possibilitarão grupos de milhares de pessoas, entrem em vigor no país apenas depois das eleições presidenciais de outubro.
“Se ele [WhatsApp] pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo também, por que não?”, afirmou o presidente.“Vou buscar o CEO do WhatsApp essa semana e quero ver que acordo é esse. Se é para o mundo todo, não posso fazer nada, agora, só para o Brasil, e volta a ser pro mundo todo depois das eleições, quer prova mais clara de interferência como essa na liberdade de expressão?”, declarou.
Em motociata com apoiadores, messa sexta-feira (15), Bolsonaro já havia criticado o acordo do WhatsApp com o TSE. Neste sábado, o presidente voltou a dizer que o acordo é “inaceitável” e “inadmissível”.
Segundo o presidente, o acordo fere a liberdade de expressão. “Não vai ser um acordo com o TSE que o WhatsApp vai fazer e vai impor a toda a população brasileira. Para Bolsonaro, “no Brasil, ou o produto está aberto para todo mundo ou tem restrição para todo mundo”, referindo-se ao WhatsApp.