“Foi uma experiência muito enriquecedora. Tivemos aulas práticas em todo o litoral paulista nas áreas de prevenção e salvamento aquático e primeiros socorros ao afogado, além de aulas teóricas de anatomia, fisiologia, oceanografia, meteorologia. Além disso, o curso permitiu a troca de experiência entre militares de diferentes estados, que, às vezes, têm culturas muito diferentes entre si.”, avalia o militar.
Em São Paulo desde o início de março, o tenente concluiu o curso após 43 dias, ao lado de outros 32 bombeiros militares, todos soldados do Corpo de Bombeiros no estado de São Paulo. Foram semanas de treinamento intensivo, em que se intercalaram o conhecimento técnico-específico e uma carga de atividades físicas fundamentais para o bom desempenho da missão de Salvamento Aquático. Após um mergulho intensivo numa realidade bastante diferente da vivida pelo CBMCE, o oficial traz na bagagem ideias valiosas para o aprimoramento do serviço prestado à população cearense.
“Pude conhecer novas técnicas de abordagem e retirada do afogado, vi de perto como eles usam a oxigenoterapia para aumentar as chances de sobrevida da vítima e também como se faz um uso bem mais intensivo de botes e motos aquáticas na prevenção. São algumas novidades que já apresentei ao Comando do CBMCE e que, em breve, poderão enriquecer o serviço que prestamos à população cearense”, avalia o militar.
Mesmo recém-chegado, o tenente não terá muito tempo para descansar. Ainda neste mês de abril, ele assume o papel de instrutor no Curso de Salvamento Aquático (CSA) promovido pelo NBS, com duração de 45 dias. Dezenove bombeiros participam desta edição do CSA, a primeira desde 2009.
Fonte: SSPDS