A economia brasileira gerou 260.353 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta terça-feira, 16, o Ministério da Economia.


Esse foi o melhor resultado para janeiro de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem início em 1992. Até então, a maior geração de empregos formais, para esse mês, havia sido registrada em 2010 (+181.419 vagas).

No Ceará, os números também são positivos. O estado teve o dobro de empregos formais quando comparado com dezembro de 2020. O saldo de empregos no Ceará saltou de 3,05 mil em dezembro do ano passado para 7,8 mil em janeiro deste ano, segundo indica o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged). O estado ficou em segundo lugar na Região Nordeste em geração de emprego formal, ficando atrás apenas da Bahia (15,04 mil postos)


O número de janeiro não leva em conta os efeitos das novas medidas de restrição impostas por governadores e prefeitos para evitar o colapso hospitalar com o agravamento da pandemia neste ano.
O resultado decorreu de 1,527 milhão de admissões e 1,266 milhão de demissões. Em janeiro de 2020, houve a abertura de 117.793 vagas com carteira assinada.


A maior parte do mercado financeiro já esperava um avanço no emprego em janeiro. O desempenho do Caged ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que eram de abertura de 85.637 a 420 mil vagas a mais que demissões, sendo a estimativa mais comum criação de 179 mil postos.
O Ministério da Economia revisou o dado de 2020: o ano terminou com a criação de 112.340 vagas a mais que demissões (o número anterior era de 142.690).


Setores e regiões

O resultado do mercado formal de trabalho em janeiro foi puxado pelo desempenho da indústria geral no mês, com a criação de 90.431 postos formais, seguida pelos serviços, que recuperaram 83.686 vagas.


A construção civil abriu 43.498 vagas, enquanto houve um saldo de 32.986 contratações na agropecuária. No comércio, foram criadas 9.848 vagas no mês.

No primeiro mês do ano, 24 unidades da federação registraram resultado positivo e apenas três tiveram saldo negativo. O melhor resultado foi registrado em São Paulo, com a abertura de 75.203 postos de trabalho. O pior desempenho foi de Alagoas, que ainda assim registrou o fechamento de apenas 198 vagas em janeiro.


O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.740,08, em dezembro para R$ 1.760,14 em janeiro.