O Brasil registrou o aumento da informalidade no trabalho doméstico. Entre os meses de maio a julho deste ano, eram 192 mil trabalhadores domésticos a mais do que no mesmo período de 2017, sendo que 12 mil perderam a carteira assinada, e outros 203 mil passaram a trabalhar sem o vínculo formal.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nessa quinta-feira pelo IBGE. Atualmente o pais tem 6,2 milhões de trabalhadores domésticos. A perda do vínculo formal se reflete no poder aquisitivo desses trabalhadores: um empregado doméstico com carteira assinada recebe, em média, R$ 1.218 mensais, contra apenas R$ 722 recebidos pelos trabalhadores domésticos sem carteira.
Em um ano, o número de trabalhadores atuando por conta própria com CNPJ aumentou em 328 mil pessoas. Outros 156 mil indivíduos passaram a trabalhar por conta própria sem CNPJ no trimestre encerrado em julho, em relação ao mesmo período de 2017. Um trabalhador por conta própria com CNPJ ganha, em média, R$ 3.065, contra R$ 1.271 dos que estão na mesma condição sem CNPJ. Em todo o país, há 18,647 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ e apenas 4,490 milhões com CNPJ.
COM INFORMAÇÕES DO UOL