Os brasileiros começam a romper o silêncio para protestar, em manifestações nas ruas e nas redes sociais, contra a reforma da previdência social. As mudanças são radicais para a vida do trabalhador, mas, segundo o Governo Federal, inadiáveis para sobrevivência, a médio e longo prazo, do atual sistema previdenciário. Os deputados federais, que se opõem ao projeto enviado ao Congresso Nacional pelo Palácio do Planalto, fincam o pé: do jeito que chegou, o projeto não passa. Do outro lado, como porta voz do Governo Federal, o Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, dá o troco e radicaliza: se a reforma não for aprovada como chegou ao Congresso Nacional, não dará resultado, nem a  Previdência Social irá se recuperar do rombo atual. Resultado do conflito: é cada ve z mais importante o grito dos trabalhadores que se sentem prejudicados com as mudanças nas regras da aposentadoria. A sangria nos cofres da Previdência Social deve ser contida, mas não a custa do suor e da lágrima de milhões de brasileiros. Algumas mudanças nas normas para a concessão de benefícios previdenciários devem ser feitas, mas não no radicalismo que deseja o Governo Federal. Confira o editorial completo no player abaixo:

EDITORIAL 10.03