Um diagnóstico nada agradável nas áreas da saúde e da educação: o Ministério da Educação (MEC) não tem como pagar em dezembro os 14 mil médicos residentes de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Capes após congelamento de verbas decretado pelo Ministério da Economia.

A triste notícia, dada pelo ministro da Educação, Victor Godoy, à equipe de transição, como conta o repórter Carlos Alberto, no Jornal Alerta Geral, é mais um problema a ser administrado no mês de janeiro de 2023 logo após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

JORNAL ALERTA GERAL


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ORÇAMENTO SECRETO

Como a dívida corresponde ao mês de dezembro é possível que, diante das pressões, o Congresso Nacional sinalize com remanejamento de recursos do orçamento de 2022 para o pagamento das bolsas aos médicos residentes e bolsistas. A prioridade dada pelos deputados federais e senadores, nessa discussão, é, porém, para as emendas parlamentares ao Orçamento secreto.

Os números do MEC apontam que, atualmente, são 14 mil médicos residentes que atuam em hospitais universitários federais, com um custo de R$ 65 milhões. Centenas desses profissionais e estudantes são vinculados a instituições de ensino superior no Ceará

Quanto aos bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) são, pelo menos, são atingidos com a suspensão do pagamento 100 mil em cursos de mestrado, doutorado e pós doutorado no Brasil e no exterior e outros 60 mil em bolsas de formação de professores.