A Justiça Eleitoral no Ceará concluiu o cadastramento biométrico em 100% dos municípios cearenses, três anos antes da meta nacional. A última cidade a fechar a revisão no estado é Fortaleza, depois de cinco anos de atendimento com coleta de dados biométricos e nove meses de convocação obrigatória. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, um total de 5.881.423 eleitores realizaram o procedimento com biometria, o que representa 91,4% do eleitorado de 6.436.956 cidadãos.

Quem não compareceu até a data fixada para a revisão biométrica terá o título cancelado, mas terá até maio de 2020 para regularizar a situação.

Ciclos biométricos

O cadastramento biométrico é realizado para dar maior segurança à identificação do eleitor no momento da votação. No Ceará, o processo de teve início em 2009.

Nas eleições do ano passado, o Ceará teve identificação biométrica em 129 municípios. Já neste ano o TRE concluiu o cadastramento biométrico dos eleitores de todo o Estado e vai realizar Eleições 100% biométricas em outubro de 2020.

Eleitores facultativos

O cadastramento biométrico é obrigatório para todos os eleitores, inclusive para os analfabetos, eleitores entre 16 e 18 anos (que não fizeram a biometria no alistamento eleitoral) e com mais de 70 que possuem título de eleitor (voto facultativo).

Quem não se recadastra, tem o título cancelado, o que acarreta alguns impedimentos, como: votar nas próximas eleições (caso não regularize a tempo a sua situação no cartório eleitoral); inscrever-se em concurso público; participar de concorrência pública; obter passaporte, carteira de identidade e CPF e outros.

Para os maiores de 70 anos, a única consequência da ausência à revisão biométrica é o cancelamento do título.