Processo de adoção cresce no pais, mas ainda sofre com burocracia

Criado em 2008, o Sistema Nacional de Cadastro Integrado somou 12 mil adoções somente neste período. Fundado por meio da Resolução 54/2008, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o cadastro conta atualmente com 45.923 pretendentes cadastrados e 9.566 crianças e adolescentes na espera pela adoção.

Com o intuito de mapear e arquivar os dados de todas as instituições do Brasil referente a crianças e adolescentes disponíveis para o processo de adoção, o CNA é alimentado todos os dias por juízes e pelas Corregedorias-Gerais da Justiça.

O acesso a informações sobre o volume de crianças e instituições acolhedoras é público e pode ser feito através do site da CNJ ou no site da TJES  clicando em “estatísticas públicas”.

Ceará

No Ceará são mais de 1.200 crianças e adolescentes sem família, vivendo em casas de acolhimento cearenses. Destas, pouco mais de 150 estão disponíveis no Cadastro Nacional de Acolhimento, além disso 600 pessoas aguardam o fim de processo burocráticos para ter um filho. No ano de 2018, foram adotados 11 bebês com um ano de idade, 11 com um, seis com pouco mais de 2 e 11 crianças com 3 anos, totalizando 39 adoções conforme dados do Ministério Público do Ceará (MPCE).