A Câmara dos Deputados elegeu nesta quarta feira (3) os novos integrantes da Mesa Diretora da Casa. O pleito ocorreu após o impasse entre o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e partidos integrantes do bloco que apoiava a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que adiou por duas vezes a escolha dos membros. Os novos integrantes atuarão no o biênio 2021-2022.
A eleição, que estava marcada para as 10h, começou pouco antes das 11h . No total, 21 urnas eletrônicas foram distribuídas pelo plenário e pelos salões Verde e Nobre, todos com acesso restrito aos parlamentares. Foram eleitos os deputados: Marcelo Ramos – (PL-AM), com 396 votos para 1º vice-presidente, André de Paula (PSD-PE), com 270 votos para 2° Vice presidente.
Foram eleitos também os deputados Luciano Bivar (PSL-PE), com 298 votos; Marília Arraes (PT-PE) com 192 votos (em segundo turno), Rose Modesto (PSDB-MS), com 398 votos; Rosângela Gomes (Republicanos-RJ), com 418 votos, para 1º, 2º, 3º e 4º secretários respectivamente.
Foram eleitos também os seguintes suplentes: Eduardo Bismarck (PDT-CE) com 358 votos, Gilberto Nascimento (PSC-SP) com 354 votos, Alexandre Leite (DEM-SP) com 313 votos, e Cássio Andrade (PSB-PA) com 202 votos. Este último concorreu de forma avulsa e venceu o correligionário Marcelo Nilo (PSB-BA), indicado pela bancada do PSB.
O cargo da 2ª secretaria teve uma disputa acirrada entre deputados do PT. O candidato indicado pela bancada do partido, João Daniel (166 votos) não conseguiu a maioria absoluta dos votos e teve que disputar a vaga em segundo turno com a deputada Marília Arraes (172 votos), que concorreu de forma avulsa. No segundo turno, Marília manteve a vantagem e foi escolhida para o cargo, obtendo 192 votos. João Daniel teve 168 votos.
A Mesa Diretora é composta por seis membros titulares (dois vice-presidentes, quatro secretários) e quatro suplentes. Esse colegiado é responsável pela condução dos trabalhos legislativos e também pelas decisões administrativas que envolvem a Câmara.
A ocupação das vagas é feita levando em consideração a proporcionalidade das bancadas e dos partidos. Os nomes dos candidatos são indicados pelas legendas. É vedada a reeleição.
(*) Com informações da Agência Brasil.