Em entrevista ao Jornal Folha e S. Paulo, o governador Camilo Santana, 50, defendeu que o PT precisa de autocrítica e de renovação. “Desde lá atrás achei que o partido precisa fazer autocrítica, se renovar, se reinventar, até porque acho que deve fazer parte do ser humano, de qualquer instituição, buscar se aprimorar. Gosto de fazer auto avaliação para melhorar, e dar essa resposta, onde erramos, o que podemos corrigir. Acho que falta mais essa característica para o PT”, disse.
O governador afirmou que o partido precisa dar passo à frente com relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril de 2018. Ele afirma que apesar do ex-presidente ter sofrido uma grande injustiça, o partido precisa de novas pessoas, novos quadros.
Durante a entrevista o Governador falou das divergências entre seu partido e o candidato derrotado a presidente pelo PDT, Ciro Gomes. Disse que quando ficou confirmado que Lula não poderia ser o candidato do partido, que defendeu o nome de Ciro numa chapa com Haddad, antes da eleição. Pontua que as duas siglas possuem muito mais convergências do que divergências.
Com Folha de S. Paulo