Agências bancárias em extinção! Os últimos anos têm sido de dificuldades para muitos cearenses que necessitam dos serviços financeiros. Muitos municípios do Estado ficaram órfãos de atendimento bancário após os sucessivos ataques explosivos contra as agências do Banco do Brasil e a perspectiva é de que permaneçam os serviços. Os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida repercutiram o tema dentro do Bate-Papo político desta sexta-feira (14).
Com a finalidade de evitar os altos gastos com a recuperação de agências bancárias, o Banco do Brasil está endossando a ideia de não mais instalar suas células estruturais nas cidades do interior do Estado. Além da fragilidade da segurança que acaba comprometendo muito a instituição, o Banco do Brasil também caminha no propósito de diminuir a quantidade de sedes físicas, tornando os serviços mais digitais para competir em equidade contra as fintechs e os bancos virtuais.
Em seu comentário, o jornalista Beto Almeida comenta um estudo que prevê o fechamento de 1.200 agências bancárias até o fim do ano de 2020. Ele diz ainda que os cidadãos precisam se acostumar e se adaptar a nova realidade contudo, destaca as consequências da mudança: “A nova tecnologia chegou, não tem mais como fugir disso. O grande problema hoje na realidade é você chegar no interior e não dispor sequer de um caixa eletrônico daqueles 24 horas”, pontua Beto Almeida.
Por sua vez, o jornalista Luzenor de Oliveira diz que além do problema da ausência de agências, também há os casos em que mesmo tendo uma caixa eletrônico, muitas vezes não há dinheiro disponível, o que impossibilita os cidadãos cearenses de realizarem saques importantes para seu sustento. “É um caminho sem volta”, afirma Luzenor, que finaliza alertando os parlamentares, bem como lideranças partidárias e comunitárias para “não mais criarem expectativas sobre reabertura do Banco do Brasil no interior do Ceará”.