Nesta terça-feira (06), o gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Antônio Lima (Tanta), apresentou os dados atualizados da campanha de vacinação contra a Covid-19 no município de Fortaleza. No total, 1.227.918 fortalezenses, mais de 40% dos habitantes da cidade, já receberam a primeira dose, e outros 371.236 já completaram o esquema de imunização com a segunda dose. Desses, mais de 500 mil fazem parte do grupo da população geral.

Durante a transmissão ao vivo pelas redes sociais, Antônio Lima fez uma breve recapitulação sobre a segunda onda da Covid-19 na Capital. Iniciada em outubro de 2020, porém com maior aceleração de casos a partir de janeiro de 2020, teve seu pico durante os meses de março e abril e estabilização a partir de maio, com redução de 60% de casos e óbitos.

O nível de positividade chegou a 60% nos testes RT-PCR realizados nos laboratórios públicos – Laboratório Central (Lacen) e Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente, esse índice não passa de 10%. A média móvel de casos também chegou a marcar 800 casos no início de maio, quando nos últimos 15 dias, chegou a cerca de 340.

Já em relação aos óbitos, houve redução na média móvel de 30 mortes diárias para menos de dez, com tendência de estabilização entre cinco e dez por conta dos pacientes ainda internados. Porém, Fortaleza possui, atualmente, uma das menores taxas de letalidade do Brasil.

“O número de pessoas que morrem diante da quantidade de pacientes tem sido baixa. Isso se deve a protocolos melhores, ao acesso às unidades de saúde mais rapidamente e também à vacinação. A vacina é o fundamento central, hoje, da contenção da Covid-19, junto com os cuidados. Este é um momento no qual estamos particularmente esperançosos de que a segunda onda esteja pendendo a um nível residual, como em agosto de 2020”, comentou.

Conforme o coordenador, é necessário que os cidadãos estejam atentos tanto ao cadastro quanto ao agendamento das vacinas para que se consigam resultados sustentáveis, sobretudo neste mês de julho, quando há maior fluxo de turistas do Brasil e de outras partes do mundo, trazendo outros níveis de circulação viral.

“Há uma série de estratégias que facilitam o cadastro. Quem tiver dificuldade, busque uma unidade de saúde ou o site da Prefeitura. Se já estiver cadastrado, tente acessar as listas diariamente, pois você pode ser chamado. Além disso, nesse momento em que há esse intercâmbio de várias áreas, é importante evitar aglomerações, usar máscaras e manter os protocolos de etiqueta sanitária, como a higienização das mãos”, reforçou.