Iniciada na última segunda-feira (15), a Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2024 continua e alguns municípios já saíram na frente dessa corrida. Segundo análise feita nesta segunda-feira (22), pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), responsável por coordenar a campanha, os municípios de Umirim, Granjeiro, Salitre, Santana do Cariri, Pacujá, Crato, Pindoretama, Cedro, Orós e Tamboril são os 10 primeiros à frente na declaração da vacinação na primeira semana.

A Adagri reforça que a compra da vacina segue até dia 30 de abril, sem prorrogação. A meta é que o Ceará alcance o índice de mais de 90% de vacinação de todo o seu rebanho para que essa seja a última campanha de vacinação no nosso estado. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. Isso significa cerca de 2,7 milhões animais em todo o estado. Até agora, foram vacinados 11% de todo o rebanho.

“Antecipamos essa vacinação para que em maio o nosso pleito para retirada e reconhecimento internacional possa ir para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Essa organização é que avaliará o pleito de todos os estados. E essa antecipação é para que a possamos entrar nesse conjunto de estados que está solicitando a retirada da vacina”, explica do diretor de sanidade animal da Adagri, Amorim Sobreira.

Declaração

Vale destacar que além da vacinação, os produtores devem declarar junto a Adagri a vacinação do rebanho até o dia 15 de maio. “O documento pode ser preenchido de forma virtual, no site da Adagri ou presencialmente em um dos 40 Núcleos Local da Adagri (NL) ou nos escritórios parceiros da Campanha.

São parceiros da Campanha: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Superintendência Federal de Agricultura (SFA/CE), Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec/Senar), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e Secretarias de Agricultura municipais.

“A retirada da vacinação vai impactar diretamente da renda do produtor, que não precisará mais comprar a vacina e ainda terá a liberdade para comercializar seus animais e derivados em todo o País. Para isso é necessário que alcancemos o índice de mais de 90% de vacinação de todo o rebanho. Sabemos que o tempo de campanha está reduzido, mas a Adagri e os parceiros estão empenhados em fazer a sua parte e precisamos que os produtores façam também a sua, que é vacinar seus animais e declarar a vacinação”, reforça o presidente da Adagri, Elmo Aguiar.