Alvo da insatisfação dos clientes que a colocam em primeiro lugar no ranking de denúncias e queixas nos órgãos de defesa do consumidor, a Enel continua no noticiário negativo do Ceará, não apenas pelo descontentamento no Interior e do Estado e na Grande Fortaleza, mas, também, pelos privilégios que recebe com incentivos fiscais.


O repórter Carlos Alberto destaca, no Jornal Alerta Geral, que, enquanto deixa, em muitos momentos, os consumidores às escuras, com menos mão de obra destinada à manutenção da rede elétrica, a Enel foi agraciada nos últimos 10 anos com 800 milhões de reais em incentivos fiscais.


A revelação sobre a bolada de dinheiro foi feita, nessa segunda-feira, durante reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), pelo diretor de Fundos, Incentivo e de Atração de Investimentos da (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Heitor Freire.


A CPI apura as denúncias contra a Enel pela má prestação de serviço. Segundo Heitor Freire, a empresa deixou de pagar mais de 800 milhões de reais em impostos como incentivo à geração de empregos, mão de obra qualificada e infraestrutura, mas, conforme enfatizou, essa contrapartida não foi cumprida.


O diretor da Sudene disse, ainda, que o incentivo fiscal poderia ser gasto em saúde, infraestrutura, ou seja, em algum benefício direto para a população, mas voltou para a empresa, e, mesmo assim, , hoje, só se escuta denúncias e precariedade. Após a reunião na CPI, Heitor Freire relatou que as informações darão subsídio para a Sudene reavaliar, fiscalizar e cortar os benefícios fiscais.


JORNAL ALERTA GERAL


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