Maurício Filizola. Foto: Divulgação

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, na última terça-feira (29), as contas do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio), Luiz Gastão Bittencourt. A eleição, contudo, segue com um dos candidatos ainda sendo investigado no Tribunal, uma vez que o atual vice-presidente e postulante ao cargo máximo da entidade, Maurício Filizola, responde a dois processos na corte.

No próximo dia 5 de abril, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio) realizará eleição para a escolha do novo presidente da entidade e sua diretoria. O atual presidente e candidato a reeleição, Luiz Gastão Bittencourt teve na última terça-feira, 29, suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O seu adversário segue investigado pelo órgão, que analisa os atos praticados por Maurício Filizola, durante o período em que ele esteve à frente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio).

Uma das ações envolvendo o atual vice-presidente da entidade aponta desvios no pagamento de um terreno na avenida Washington Soares, em nome do Serviço Social do Comércio (Sesc), negociado no valor de R$ 6,3 milhões – com desvio de comissão envolvendo um advogado amigo pessoal -, durante o período em que o candidato ocupava a presidência da Federação. Um segundo processo envolve a contratação da empresa Scal, de propriedade de outro amigo de Filizola, sem licitação, para prestação de um serviço ao Sesc, que nunca fora executado.

Essa assimetria no ambiente jurídico deve ter peso na eleição marcada para a próxima terça-feira, 5, quando será escolhido o novo presidente e a nova diretoria da Fecomércio. De um lado, Luiz Gastão busca a reeleição, enquanto seu concorrente busca a titularidade pela primeira vez e conta com o apoio do presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, que – coincidentemente – também é investigado no TCU por eventual improbidade em sua atuação no Sesc do Amazonas.

(*) com informações do TCU