Jamieson Rodrigues Simões, conhecido como Pastor Simões, é membro do Psol e foi candidato ao cargo de senador pelo Ceará nas eleições de 2018. Nesta quarta-feira (22), ele concedeu entrevista à reportagem do Ceará Agora.
Questionado sobre as articulações do Psol para a disputa Municipal de 2020, Pastor Simões afirma que o partido ainda está em sondagem:
“Pra nós ainda é cedo. A gente tá conversando, tem uma conversa interna sim, a gente tá sondando qual o companheiro ou companheira que melhor vai cumprir essa tarefa de pautar a cidade, de pautar as desigualdades de Fortaleza, apontar as soluções”
Pastor Simões obteve 150.644 votos totalizados (1,94% dos votos válidos na disputa pelo Senado Federal em 2018. Sobre seus planos pessoais para o próximo ano o psolista quer seguir defendendo suas pautas:
“Pra política cearense meus planos é continuar pautando a cidade, pautando o bem estar das pessoas, vou continuar discutindo sobre mobilidade urbana, sobre os assentamentos precários. Se a candidatura a vereância de Fortaleza for meu jeito de continuar contribuindo com cidade eu vou topar isso. Eu tô serviço da cidade e a serviço das pessoas”
No âmbito da política nacional, o ex-candidato a senador destaca o posicionamento do Psol frente ao Governo Federal:
“A nossa bancada Federal tem feito uma serviço muito grande ao país nos sentido de defender a educação pública e de qualidade. E a gente só faz isso com orçamento. O presidente vai pra televisão e acha massa a pesquisa da UFC sobre a pele tilápia, mas ele corta o próprio investimento de pesquisa que proporciona essa descoberta. Sem incentivo à pesquisa não tem resultado na sociedade”
Ele finaliza falando sobre o decreto presidencial que flexibiliza o porte de armas de fogo:
“Nós entramos com ação de incostitucionalidade sobre o decreto do armamento que permite o absurdo de um adolescente de 14 anos ter acesso a arma de tiro. Nós somos terminantemente contra isso, a bancada do Psol na Câmara Federal tem feito um excelente trabalho, nós somos poucos, mas somos muito competentes. A gente tá barrando na medida do possível e dentro da constitucionalidade os desmandos do governo Bolsonaro”