Terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto do Instituto Datafolha e do Ibope, a candidata do PT à Prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins, aposta na força da militância e dos eleitores que a acompanharam nos oito anos dos seus dois mandatos para virar o jogo e chegar ao segundo turno. O Datafolha mostra que a petista aparece com 15% de apoio dos eleitores.

A virada, para Luizianne, pode acontecer na noite de sábado e ao longo do domingo quando milhares de eleitores indecisos se direcionam aos locais de votação. A petista enfrenta, ao mesmo tempo, um contratempo: o alto índice de rejeição. Segundo a pesquisa do Datafolha, publicada pelo jornal O povo, na noite dessa quarta-feira, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum em Luizianne.

Os candidatos do PROS, Capitão Wagner, e do PDT, José Sarto, aparecem nas pesquisas do Datafolha e Ibope com intenções de votos que os levam ao segundo turno. Os aliados do Capitão Wagner acreditam que há um sentimento silencioso para deixá-lo com um percentual de votos acima dos dados apresentados pelas pesquisas: a vontade de mudança exposto por muitos fortalezenses. Pelo Datafolha, Wagner tem 30% das intenções de votos e uma rejeição de 40%.

Com uma trajetória de ascensão desde o início da campanha, o candidato do PDT, José Sarto, já tem outra aposta: chegar em primeiro lugar a caminho do segundo turno. Sarto, de acordo com a pesquisa do Datafolha, soma 27% dos votos e uma rejeição de 20%. Os estrategistas da campanha do pedetista, como o prefeito Roberto Cláudio, o senador Cid Gomes e o governador Camilo Santana, entraram, nesta quinta-feira, na última etapa da campanha para ampliar articulações e os movimentos para garantir a presença de Sarto no segundo turno  como o mais votado nesse domingo.

SEM EXPECTATIVAS

Os demais candidatos a prefeito de Fortaleza, que somam, individualmente, menos de dois dígitos nas intenções de votos, podem até alimentar esperanças de um possível segundo turno, mas a dureza dos números os coloca em outra direção. É o caso, por exemplo, do candidato do Solidariedade, Heitor Férrer, que não conseguiu, em nenhuma das pesquisas do Datafolha e do Ibope,  chegar perto dos 10% de apoio dos eleitores. O mesmo acontece com Renato Roseno (PSOL) e Heitor Freire (PSL). Os três já tem um projeto político definido: a reeleição em 2022.