Relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que 45% dos brasileiros adultos convivem com a hipertensão. Os dados preocupam mais conforme a idade avança: metade dos brasileiros com mais de 30 anos possui pressão alta. A pressão alta pode levar a sérias consequências como infarto e diabetes.

No Ceará, pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) divulgaram em agosto deste ano pesquisa científica que aponta crescimento do número de mortes por Diabetes Mellitus (DM) no Brasil, sendo elas associadas à desigualdade social. A pesquisa, que analisou dados do período de 2010 a 2020, foi publicada na Revista Latino-Americana de Enfermagem.

No Brasil, a média é de, aproximadamente, 30 mortes por diabetes a cada 100 mil habitantes. O Nordeste está à frente do quadro negativo, com 34,4/100 mil habitantes. O Sul tem média de 31,4/100 mil habitantes, seguido das regiões Sudeste, com 29,4/100 mil habitantes, Centro-Oeste, com média de 23,7/100.000 habitantes,e Norte, com 23,0/100 mil habitantes.

Em entrevista ao Jornal Alerta Geral desta quarta-feira (4), a a cardiologista do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, Giselle Barroso, reforça a importância da adoção de hábitos saudáveis e da busca por orientação médica qualificada. “A pressão arterial precisa ser constantemente monitorada, principalmente, por aqueles que possuem fatores de risco para a hipertensão, como diabetes, sedentarismo, sobrepeso e obesidade”, orienta a cardiologista.

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