O deputado estadual Carmelo Neto (PL) revelou, nesta quarta-feira (3), em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa, que levou denunciou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) pelo que considera de colapso na rede municipal de saúde.

As críticas de Carmelo foram feitas três semanas após Sarto trocou o comando da Saúde e anunciar investimentos da ordem de R$ 130 milhões para melhorar o atendimento nos postos e hospitais do Município. ‘’A gestão tem um orçamento bilionário e o que falta é prioridade nesse recurso público’’, disse Carmelo, ao afirmar que cinco das 9 emergências do Município foram fechadas.

EQUÍVOCO

Estreante na Assembleia Legislativa, Carmelo classificou de equivocadas as decisões adotadas pela Prefeitura na área da saúde, o que, segundo ele, se traduzem em verdadeiros prejuízos à população fortalezense.

Dentre as ações que levaram ao colapso na saúde, Carmelo destaca a demolição do Hospital Distrital Gonzaga Mota, na Messejana, o fechamento arbitrário das emergências dos Hospitais Gonzaguinha da Barra do Ceará, de Messejana e do José Walter, assim como o Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará.

Carmelo chamou a atenção para o que considera de gravidade na saúde: “Os fatos são graves, atingem diretamente a vida das pessoas e é com tristeza que a gente se depara com tudo isso. É uma denúncia de mais de 500 páginas, com provas robustas do dolo, da responsabilidade do prefeito de Fortaleza, diante do caos que vive a cidade da Fortaleza”, observou o parlamentar.

(*) Com informações da Assessoria de Imprensa do Gabinete de Carmelo Neto