Com o período chuvoso, oo casos de dengue aumentaram em mais de 53% em todo o país de janeiro até agora, em comparação ao mesmo período do ano passado.


Os números da chikungunya também não dos melhores. Segundo o Ministério da Saúde, 53 mil casos prováveis foram registrados este ano. A taxa representa um aumento de 98% em relação ao número de casos no mesmo período de 2022. 

Os casos preocupam o Ministério da Saúde, que já vê uma situação de epidemia em alguns estados, com tendência de aumento nas próximas semanas da transmissão dessas duas doenças, que têm em comum o fato de serem causadas por vírus transmitidos por um mosquito, no caso o Aedes aegypti. 

No caso da zika, que também é uma arbovirose transmitida pelo mosquito, a pasta também observou um aumento da incidência dos casos prováveis em alguns estados, mas sem ocorrência de óbitos – diferentemente da dengue e da chikungunya. 

Dados do mais recente boletim epidemiológico do governo federal aponta o seguinte aumento no total de casos até a semana epidemiológica 11, que se encerrou no dia 18 de março, na comparação com o mesmo período do ano passado: 

  • Dengue – com 404.485 casos prováveis, aumento foi de 53%. 117 óbitos também já foram registrados;
  • Chikungunya – com 53.996 casos prováveis, aumento foi de 98%. 6 óbitos também já foram registrados;
  • Zika – com 1.625 casos prováveis,aumento foi de 124%. Óbitos não foram registrados este ano.

De acordo com o ministério, o país está no nível 3 para dengue e chikungunya, com aumento de incidência de casos prováveis e óbitos confirmados.

No caso da zika, o país está no nível 1,ou seja, estados registraram aumento da incidência de casos prováveis, mas sem óbitos.

Casos

Até meados de março de 2023, Fortaleza registrou 662 casos confirmados de dengue e 63 de chikungunya, conforme levantamento da prefeitura da capital. Zika não teve nenhuma confirmação neste período e nenhum óbito ocorreu pelas doenças, chamadas de arboviroses.  

Vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no começo do mês, o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma. 

Esse é o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue, mas ele também poderá ser aplicado em quem também já teve a doença.