O presidente Jair Bolsonaro, em reunião virtual com os governadores de estados, na manhã desta quinta-feira (21), adotou um tom moderado e conciliador e anunciou a liberação do pacote de ajuda de R$ 60 bilhões aos estados e municípios. O Ceará receberá, pelo menos, R$ 750.000,00. O dinheiro é uma compensação da União pelas perdas que os estados e municípios tiveram com o ICMS e ISS em função da pandemia do coronavírus. Os governadores pediram a liberação da primeira parcela da ajuda aos estados e aos municípios para este mês de maio.
A reunião, por videoconferência, teve, também, a participação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM). Durante o encontro, como antecipou o Jornal Correio Braziliense, o presidente Jair Bolsonaro pediu aos governadores apoio para o congelamento de salários de servidores públicos até o dia 31 de dezembro de 2021, o que foi aceito por unanimidade entre os líderes.
Com a sanção da lei que cria o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, aprovado pelo Congresso Nacional, os estados e municípios começarão a receber a ajuda de R$ 60 bilhões. Desse total, R$ 10 bilhões serão gastos exclusivamente nas ações de combate à pandemia do coronavírus.
CONCILIADOR
O tom conciliador do presidente Jair Bolsonaro joga um balde água fria na temperatura elevada que vinha marcando a relação entre o Governo Federal e os Governos Estaduais. A moderação nas palavras e negociações é importante para, de forma conjunto, União, Estados e Municípios conseguirem o mais rápido possível enfrentar, com êxito, a pandemia do coronavírus.
GOVERNO DO ESTADO
Em suas redes sociais, o governador do Ceará, Camilo Santana, ao publicar sobre a reunião virtual com o presidente da República, escreveu que está sempre defendendo que, em meio a esta crise, haja a união de todos, e que “se deixe de lado divergências políticas e ideológicas”.
“O mais importante é que sejam implementadas medidas efetivas de proteção aos brasileiros, tanto na área da saúde, quanto econômica, diante da grave crise que vivemos no país”, destacou Camilo.