O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), desenvolve diversas ações voltadas ao combate à Covid-19. Entre elas, está a ampliação do diagnóstico laboratorial, trabalho realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Além do Lacen, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), da rede pública estadual, e a Universidade de Fortaleza (Unifor) também analisam exames de biologia molecular. Juntas, as unidades fazem a análise de 1.200 testes de RT-PCR por dia.
Em março, quando o primeiro caso de coronavírus foi confirmado no Estado, o Lacen tinha capacidade para receber, em média, 100 exames por dia. Com o avanço da doença e o aumento da demanda por testes, o laboratório se reestruturou, passando a analisar cerca de 900 exames diariamente. Do início da pandemia até o dia 19 de maio, a unidade da rede estadual analisou 20.867 exames de biologia molecular (RT-PCR).
O Lacen é um laboratório público que trata das doenças de vigilância laboratorial em saúde pública, sendo o pioneiro no Estado do Ceará. Durante a evolução da epidemia capacitou outros laboratórios. Até esta quinta-feira (21), foram realizados no Estado mais de 47 mil exames de RT-PCR, em unidades públicas e privadas.
Acesso ao exame
Pessoas que apresentam sintomas como febre, tosse, coriza, dor de garganta e cefaleia podem fazer o teste de biologia molecular. “A rede prioriza os pacientes já internados, aqueles que têm comorbidades, principalmente os idosos com mais de 60 anos, além dos profissionais da saúde e segurança”, reforça Magda Almeida, secretária de Vigilância e Regulação da Sesa.
O exame de RT-PCR, metodologia adotada pelo Lacen, é realizado a partir de secreções coletadas das vias respiratórias (nariz e garganta), por meio de sonda ou do swab, um tipo de haste de plástico com algodões nas pontas. O processo de análise das amostras dura em média oito horas e identifica a carga genética do vírus no período em que ele está agindo no organismo. O exame não é realizado no próprio Lacen, a unidade faz a análise.
“O teste serve para isolar mais rapidamente a pessoa contaminada e tratá-la precocemente. Com isso, evitamos a disseminação do vírus. Testar, isolar e tratar é a principal estratégia da Sesa. Além disso, os testes nos dão uma dimensão do número de pessoas contaminadas e nos possibilita traçar estratégias mais acertadas”, finaliza Magda.
(*)com informação do Governo do Estado do Ceará