Nos primeiros quatro meses de 2023, as notificações no Ceará de dengue chikungunya e zika, as chamadas arboviroses urbanas, tiveram redução de 55,2%, ante o mesmo período de 2022. No entanto, isso não é motivo para descuidar da prevenção. Nos próximos meses, a tendência é de que as chuvas percam a intensidade, favorecendo a reprodução dos vetores.
Cuidados simples como limpar o quintal e vedar caixas d’água evitam a proliferação do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Até mesmo recipientes pequenos como tampas de garrafas, folhas e sacolas plásticas podem acumular água suficiente, tornando-se criadouros do mosquito. Por isso, a atenção deve ser redobrada, especialmente a partir de maio, quando as chuvas começam a diminuir.
Segundo dados do boletim epidemiológico mais recente da pasta, de primeiro de janeiro até 14 de abril de 2023, foram notificadas 14.136 suspeitas de arboviroses.
Dessas, a confirmação se deu em 22%, ou seja, em 3.110 dos 14.136 casos. A dengue representou 85,3% das ocorrências (2.653 dos 3.110 casos), enquanto a chikungunya, 14% (457 dos 3.110 casos). Nenhum caso de zika foi confirmado no período. No mesmo intervalo de tempo, foi registrado um óbito em decorrência de dengue; outros sete seguem em investigação.
O secretário-executivo de vigilância e regulação da Secretaria da Saúde, Antônio Lima Neto, destaca o avanço que é a diminuição da transmissão das arboviroses, mas alerta à população para manter os cuidados e a prevenção para evitar o aumento de casos.
LEIA MAIS