A Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), por meio do Programa de Microcrédito Produtivo (Ceará Credi), e a Federação das Associações e Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Fampec) assinaram, nesta segunda-feira (08), um termo de cooperação técnica para a implementação de quatro novos postos de atendimento do Ceará Credi nas cidades de Fortaleza, Baturité, Juazeiro do Norte e Russas.

“A parceria com a Fampec é de fundamental importância para nossa estratégia de ampliação do alcance do programa em municípios do interior do Estado. Além de se fazer presente nessas localidades, queremos disponibilizar um atendimento com a eficiência e o suporte necessários para os empreendedores cearenses interessados em acessar crédito por meio do programa”, explica o presidente da Adece, Danilo Serpa.

A parceria não envolve recursos financeiros e vai focar na logística de atendimento, em especial nas novas linhas de crédito do programa voltadas para mulheres (Ceará Credi Mulher) e para Microempresas (Ceará Credi ME). Tais linhas estão alinhadas com as políticas de desenvolvimento econômico e inclusão produtiva do Estado”, conta a diretora de Economia Popular e Solidária da Adece, Silvana Parente.

Os novos pontos de apoio funcionarão dentro das estruturas na Associação de Desenvolvimento Social e Comunitário de José Walter (AMPEJW), Associação dos Micro e Pequenos Empresários de Baturité (ADMEB), Associação dos Fabricantes de Confecções de Juazeiro do Norte (ASFACON) e Associação dos Microempreendedores e das Micro e Pequenas Empresas de Russas (ASSEMIPER).

“O programa Ceará Credi, desde o início, é uma iniciativa ousada pelo modelo, volume e tempo proposto para sua implantação. Parcerias como esta estão dentro dos eixos estratégicos da Secretaria do Trabalho, que visa fortalecer o empreendedorismo e possibilitar ainda mais a geração de renda e a política de crédito no nosso Estado”, afirma o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.

Novas linhas

O Ceará Credi Mulher, além de financiar a microempreendedora individual, formal ou informal, também financia empreendimentos coletivos solidários formados por quatro a sete mulheres. Já a linha para microempresa (Ceará Credi ME) financia negócios inseridos em um dos 102 arranjos produtivos locais (APLs) do Estado ou enquadrados como startups, inovação tecnológica e negócios de impacto.

Os agentes de crédito vão avaliar caso a caso os valores a serem financiados pelas novas linhas, levando em consideração a finalidade do crédito, o plano de aplicação dos recursos e a capacidade de pagamento das microempresas. Os valores máximos de financiamento serão de até R$ 15 mil para capital de giro e de até R$ 21 mil para investimentos fixo ou misto. As novas modalidades de financiamento terão juros de 1,5% ao mês, no caso de microempresas, e de 1,2% ao mês, para os empreendimentos coletivos de mulheres. O prazo é de até dois anos, com carência de até quatro meses.