Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quarta-feira (29), mostram que o Ceará criou 4,3 mil vagas de emprego formal em fevereiro. O número resulta de 43,1 mil admissões e 38,8 mil demissões registradas no período. Com o resultado de fevereiro, o estado reverte o péssimo desempenho de janeiro, quando foi contabilizado o corte de 2,4 mil empregos.
No acumulado do primeiro bimestre, o Ceará gerou 1,9 mil empregos com carteira assinada. O número é o terceiro melhor do Nordeste, mas bastante abaixo de Pernambuco (com 7,9 mil) e Bahia (com 11,5 mil), o que demonstra um desempenho frustrante do mercado de trabalho cearense neste início de 2023. No ranking nacional, o Ceará figura na 16ª colocação.
Cenário nacional
O Brasil gerou 241,7 mil empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano, informou nesta quarta-feira (29) o Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representa piora em relação a fevereiro do ano passado, quando foram criados 353 mil empregos formais. A queda, nesta comparação, foi de 31,6%. Ao todo, segundo o governo federal, em fevereiro deste ano foram registradas: 1,9 milhão de contratações e 1,7 milhão de demissões. Esse também foi o pior resultado, para meses de fevereiro, desde 2020 – quando foram abertas 217,26 mil empregos formais.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 326,35 mil de vagas formais de emprego foram criadas no país no primeiro bimestre deste ano. Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado. No Nordeste foram criadas 23.164 vagas de emprego.