O Ceará é o 4º estado do país com o maior número de identificação em todos os bancos de perfis genéticos que participam da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIPBG), com um total de 47 identificações. Além disso, o Estado, por meio da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), vinculada da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), contribui com 563 familiares de pessoas desaparecidas cadastrados no banco e com perfis genéticos de 796 Restos Mortais Não Identificados (RMNI), auxiliando na resolução de casos e na identificação genética de pessoas desaparecidas.
Os dados são do XX Relatório da RIBPG, que analisa dados estatísticos e resultados de todo o país. A RIBPG e seus laboratórios atuam na busca de pessoas desaparecidas e na identificação de restos mortais.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) surgiu da iniciativa conjunta do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e das Secretarias de Segurança Pública Estaduais tendo por objetivo propiciar o intercâmbio de perfis genéticos de interesse da Justiça, obtidos em laboratórios de perícia oficial.
Entre os dias 26 e 30 de agosto, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e a Polícia Civil do Ceará (PCCE), órgãos vinculados à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE), participaram da Mobilização Nacional para Coleta de DNA de Familiares e Identificação de Pessoas Desaparecidas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A iniciativa teve como o objetivo realizar o cadastro genético de familiares de desaparecidos, pois as coletas de DNA permitirão o cruzamento de dados do banco, contribuindo, dessa forma, para a identificação de pessoas localizadas e sem identificação.