O Ceará ficou em 2º lugar no país em número de reclamações de consumidores sobre comparação de preços dos combustíveis, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Com 179 registros, o estado ficou atrás apenas do Acre, com 480, segundo dados da pasta. O Ministério abriu, em 11 de julho, canal de denúncias para que a população possa denunciar postos de combustíveis que não cumprirem o decreto que obriga a divulgação dos valores cobrados por litro em 22 de junho. Isso porque em 23 de junho foi sancionada a lei complementar 194, que passou a considerar bens e serviços essenciais os relativos aos combustíveis, à energia elétrica, às comunicações e ao transporte coletivo. A lei passou a limitar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de combustíveis à alíquota mínima de cada estado entre 17% e 18%. No Ceará, essa lei só entrou em vigor no começo de julho, após sanção da governadora Izolda Cela.
No site, consumidores podem informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho, data anterior à redução do ICMS, e o preço atual em local visível. A plataforma permite, ainda, envio de foto do posto denunciado. O Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor informou, em nota, que emitiu oito autos de infração e dois relatórios de visita durante fiscalização em julho. Os postos autuados tiveram prazo de 20 dias para apresentarem defesa, estando sujeitos a multa, apontou o órgão.