O Ceará é vice-campeão nacional em um ranking, no mínimo, indesejável. O Estado foi o segundo do pais onde mais se matou mulheres no ano passado. Foram 447 homicídios dolosos, sendo 26 registros feminicídios, casos em que os assassinatos contra mulheres ocorrem por questão de gênero. As informações são do Monitor da Violência, do site G1, e contabilizam homicídios, feminicídios e latrocínios.
São Paulo, com 461 mulheres assassinadas lidera a estatística, sendo 136 feminicídios. O Ceará, de acordo com o Monitor, teve um aumento de 27% no número de ocorrências, comparado a 2017, quando foram registrados 352 homicídios de mulheres, com 18 feminicídios.
Dentre os casos que mais abalaram a sociedade no ano passado, o de Stefhani Brito, morta a pauladas em 1º de janeiro de 2018, no bairro Mondubim é o mais lembrado. A jovem de 22 anos teve o corpo desovado próximo a uma lagoa. O assassino confesso, seu ex-namorado, foi preso um ano depois do crime e disse ter agido por ciúmes.
Outro caso ocorreu no Crato, quando a cuidadora infantil Silvany Sousa, foi morta pelo ex-marido na frente do filho, em agosto de passado. O ex-marido disse que matou a ex-esposa porque não aceitava o fim do relacionamento.
O Terceiro caso foi um triplo assassinato, ocorrido no bairro Vila Velha, quando Nara Aline, Darcyelle Ancelmo e Ingrid Teixeira, foram torturadas e decapitadas, no dia 2 de março do ano passado. O crime teria ligação com disputas de facções criminosas. Os acusados foram julgados somente este ano e condenados a penas que variam de 78 a 82 anos.
Com informações do G1