No Ceará, 34.948 trabalhadores conseguiram emprego, colocando o estado em terceiro lugar no ranking de inserções no mercado de trabalho no país, atrás dos estados do Paraná e São Paulo. Os dados são do Sistema Nacional de Emprego (Sine) divulgados na noite dessa terça-feira (25) pelo Ministério do Trabalho (MTb). Desde o início do ano, 370.356 pessoas conseguiram emprego no país.
Além do Ceará, os estados com mais inserções no mercado de trabalho, segundo o Sine, são Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O Paraná lidera com 77.286 trabalhadores empregados, seguido de São Paulo, com 58.382 colocações. Em quarto lugar está o Rio Grande do Sul, com 29.264 pessoas contratadas, e Minas Gerais, com 27.624, completam a lista dos cinco primeiros.
O levantamento do MTb aponta também uma melhora no aproveitamento de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, considerando o total de inscritos em relação ao de trabalhadores que conseguiram emprego. Em 2017, até agosto, cerca de 14% dos 2.643.330 inscritos para vagas no Sine obtiveram colocação nos primeiros oito meses do ano. Já em 2018, esse índice subiu para 16,45%, de um total de 2.251.176 inscritos.
A maioria dos trabalhadores que conseguiram emprego tem entre 30 e 39 anos, com um total de 112.186 empregados. Nesta faixa houve redução em relação aos primeiros oito meses de 2017, quando foram 117.309 colocações. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, o número de inserções aumentou de 89.482 em 2017 para 101.016 neste ano. A terceira faixa etária com mais colocações está entre 25 e 29 anos, com 66.268 trabalhadores neste ano.
Escolaridade dos inscritos no Sine
Quanto à escolaridade dos inscritos no Sine, a grande maioria tem ensino médio completo – são 1.102.107 nesse nível. Em seguida, vêm os trabalhadores que têm ensino médio incompleto, fundamental incompleto e fundamental completo, que juntos somam 805.638 inscritos.
Já com nível superior completo e superior incompleto, são 308.875 cadastrados. Os cerca de 40 mil restantes se dividem entre inscrições sem exigência de escolaridade, analfabetos e trabalhadores com especialização.
Com informação do G1