O Ceará teve saldo de 2.861 vagas de emprego formal em novembro, com 30.435 contratações contra 27.574 demissões no mês, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado de novembro, o Ceará acumula o sexto mês seguido com geração de emprego.

Conforme o estudo, é o primeiro novembro com geração de emprego (saldo positivo) desde 2015. O mês registra recordes como os saldos de 12.296, em novembro de 2009, e 8.742, em igual mês de 2013.

No acumulado dos 12 últimos meses, o saldo é negativo, com perda de 4.587 postos formais de trabalho (com carteira assinada) no Ceará.

  • Comércio, que gerou 3.061 vagas e serviços;
  • Serviços, com 1.135 postos de trabalhos;
  • Agropecuária, com saldo negativo de vagas de 560 vagas;
  • Indústria de Transformação, com 549 vagas a menos;
  • Construção Civil, com retração de 188 vagas.

De junho a outubro deste ano, o Ceará teve uma sequência positiva com geração de 12.058 postos de trabalhos a mais que as demissões. O aumento interrompeu a queda que ocorria desde o fim de 2014, início da crise econômica que afeta todo o país. Em dezembro de 2015, no auge da crise no Ceará em relação aos empregos, o estado sofreu uma baixa de 10.120 vagas de emprego.

O Brasil fechou 12.292 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro deste ano, segundo números do Caged. O número é a diferença entre as contratações, que somaram 1.111.798, e o de demissões no mês passado, que totalizaram 1.124.090. Em novembro, começou a vigorar a nova lei trabalhista que, entre as mudanças, trouxe a a possibilidade de contratos de trabalho intermitente e com jornada parcial.

Com informação do G1