Uma das principais medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19 por parte do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), é a disponibilização de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto para tratar pacientes com quadro clínico moderado ou grave da doença.

A transformação ou criação de novas vagas para tratamento da Covid-19 são um marco histórico, pois impulsionaram o Programa de Modernização da Saúde, levando estruturas hospitalares complexas para todas as regiões cearenses.

Este é o legado que a pandemia deixa para o Ceará: a disponibilização e descentralização da oferta de leitos no Ceará. Em 2019, a Rede Sesa contava com 13.232 leitos de enfermaria (contemplando clínica, obstetrícia, cirúrgica e pediátrica) e 428 leitos de UTIs. Já no pico da primeira onda da pandemia, em maio de 2020, o Estado havia disponibilizado 16.069 enfermarias (sendo 2.040 somente para Covid) e 1.347 leitos de UTIs (destas, 911 de atendimento para pacientes com coronavírus).

Neste momento de confirmação de segunda onda da pandemia, em março de 2021, o Ceará trabalha para entregar à população até o fim do mês mais de 16.600 leitos de enfermaria (2.600 Covid) e 1.560 leitos de UTI (sendo 1.074 para Covid). Na comparação com o cenário de 2019, a capacidade de atendimento em enfermarias no Estado cresceu 25% enquanto a quantidade leitos de UTIs estaduais saltou 264%.

A partir de amanhã, passa a valer o decreto estadual de isolamento social rígido, decretado pelo governador Camilo Santana para conter a transmissão do coronavírus.

O secretário da Saúde do Ceará, Doutor Cabeto, destacou que o isolamento social vai permitir que a estrutura de saúde pública na Rede Sesa consiga atender a demanda e garanta a diminuição da circulação do vírus.

Confira abaixo a fala do Secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto.