O Ceará investiu quase R$ 1 bi a mais na área da saúde no ano de 2017 quando comparado com 2016. Neste ano, o montante destinado para a área em questão totaliza R$ 3,13 bilhões desde 1º de janeiro até 14 de dezembro de 2017. Em 2016, esse valor havia chegado a R$ 3,03 bilhões, o que representa um aumento real de R$ 98,34 mi.
A gestão desses recursos deve proporcionar a ampliação no número de cirurgias nos hospitais da rede estadual em cerca de 15% em 2017. De janeiro a outubro deste ano, foram realizadas 53.435 cirurgias nessas unidades, o que equivale a 96% do que já foi realizado ao longo de todo o ano passado. A rede pública do Governo do Ceará internou 74.389 pacientes de janeiro a outubro deste ano. A previsão é que esse número supere em 10% o total do ano passado. Em 2017, nos primeiros dez meses, a média da mortalidade hospitalar caiu 14% em relação ao ano de 2016.
“O Governo do Ceará não cortou e nem vai cortar o dinheiro para a Saúde. Pelo contrário: temos aumentado todos os anos os recursos. Basta ver os números do Estado, que são públicos. Esse é um debate que precisa ser feito com muita transparência e responsabilidade. É nossa obrigação garantir Saúde de qualidade, por isso vamos sempre aumentar os investimentos na área”, garantiu o governador Camilo Santana.
Fila de espera
Agora, uma meta do governo estadual é reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas no Ceará. Serão priorizadas as especialidades em que há mais pacientes aguardando. “Mandamos para a Assembleia Legislativa um Projeto de Lei para que o Estado possa fazer parceria com a iniciativa privada e, com isso, zerar ou reduzir consideravelmente a fila de cirurgias eletivas no Ceará. Esse será um grande desafio que estamos encarando a partir do início de 2018”, disse o governador.
O secretário da Saúde, Henrique Javi, ressaltou que há um compromisso de levar mais saúde à população. “No ano de 2017, o que a gente percebe é um acréscimo de recursos para a área da saúde, que sempre está demandando mais. Vamos terminar o ano com 10% mais de atendimentos na rede estadual”, disse o secretário estadual.