O Ceará já registra 59 casos de mortes por influenza nos 5 primeiros meses de 2018. A informação é do boletim semanal divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), nessa sexta feira (1º). Outras oitos mortes ainda estão sendo investigadas.
O número é preocupante. Analisando a série histórica, iniciada em 2009, é possível constatar que o número de mortos pela doença só em 2018 já é igual ao total quantitativo de todos os outros anos juntos. Desde janeiro houve um aumento significativo no número de casos de síndromes respiratórias agudas, chegando a corresponder o equivalente a um quarto do total na série histórica (959). Este também é o ano em que se registra a maior incidência de casos da Influenza.
Os 372 casos confirmados de Influenza até o final de maio, representam mais que o triplo dos 103 casos confirmados em 2016, até então ano com maior incidência do vírus.
Fortaleza continua sendo a cidade com o maior número de casos e óbitos: 554 casos foram notificados, 238 confirmados e 26 pessoas morreram. Outras 23 cidades cearenses já registraram pelo menos uma morte por Influenza.
Outro índice preocupante é o de letalidade do vírus, que em comparação com o ano passado cresceu dois pontos percentuais, saltando de 13,9% para 15,9%. O índice de mortes pelo vírus se mantém variando numa média de 3 pontos percentuais desde 2016, quando alcançou 16,5%.
Os idosos e as crianças de 1 a 4 anos são as principais vítimas dos casos confirmados de influenza. Pessoas com esse perfil fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação que seguiu até esta sexta-feira, 1º.
Segundo dados preliminares da Sesa, até às 9 horas do dia 1º, 86% dos grupos prioritários haviam sido vacinados. O número é um pouco inferior à meta de 90%. No ranking de vacinação dos estados, o Ceará ocupa a terceira posição, atrás somente de Goiás e Amapá que já cumpriram a meta.
Com informações O Povo