A equipe cearense The Gears, formada por estudantes da Escola SESI SENAI de Educação Básica articulada com Educação Profissional (EBEP), finalizou sua participação na Olimpíada do Conhecimento 2018, evento que reuniu mais de 45 mil pessoas entre os dias 5 e 8 de julho, em Brasília, com o sentimento de missão cumprida. Os alunos foram destaque no Desafio do Robótica da Indústria, ficando em 1º e 3º colocados nos dois desafios que disputaram.
A cada dia, oito equipes participavam da programação, que contou com 240 alunos de escolas do SESI e do SENAI. No total, foram 48 equipes do DF e de 23 estados brasileiros.
A atividade dividiu-se em dois momentos: o desafio inicial por equipe e o desafio surpresa. No primeiro, a equipe precisou executar oito missões alusivas a problemas reais das indústrias, como gestão de estoques, controle de produção, economia de materiais e inovação tecnológica. Nessa etapa, a The Gears conquistou a 3ª colocação, com 452 pontos.
Já o desafio surpresa contou com alianças entre dois times, que precisavam realizar quatro das oito missões executadas no primeiro momento. A equipe cearense aliou-se à equipe Mastermind, da Escola SESI de Sergipe, e o resultado foi um grande sucesso: a conquista do 1º lugar, com 722 pontos!
Na divisão das tarefas entre as duas equipes, a The Gears conseguiu um marco na competição, que foi alcançar a pontuação máxima possível (200 pontos).
SAIBA MAIS – A novidade desta edição da Olimpíada do Conhecimento é que os robôs de Lego, montados pelos próprios alunos, tiveram missões estritamente relacionadas à realidade da indústria. Os desafios incluíram simulações de tarefas que envolvem oito setores industriais: veículos automotores; celulose e papel; construção civil; frigorífico; máquinas e equipamentos; mineração; têxtil; e panificação.
De acordo com Therezinha Fonseca, integrante da equipe de coordenação da Robótica, o desafio mostrou que os alunos do SESI e do SENAI estão sendo preparados para a realidade da Indústria 4.0. Ela explicou que a mostra não foi uma competição, mas uma demonstração. “Tivemos todos os dias uma equipe que pontuou mais, mas não há um vencedor do desafio. Todos os participantes receberam medalhas de participação. A ideia é prepararmos futuros profissionais para a indústria”, detalhou.
Ivan Boesing, consultor do SESI e coordenador Nacional da First Lego League (FLL) – organização responsável por promover o torneio em vários países -, destacou que o objetivo do desafio foi reproduzir pequenas etapas de cada um dos principais processos industriais. Ele observou que o evento estreou uma tecnologia inédita, que é a mesa automatizada, com sensores que permitiram o acompanhamento da pontuação de cada equipe em tempo real no painel eletrônico.
“Simultaneamente, a cada desafio cumprido, a pontuação das etapas é mostrada em tempo real e detalhando com desenhos os pontos referentes a cada missão, como da indústria têxtil, de panificação e de papel e celulose”, disse Boesing.
Informações do SESI