Nos próximos dias 29 e 30 de agosto, o Ceará fará parte da Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Esta será a primeira fase da campanha – veja mais sobre as outras etapas abaixo. A campanha objetiva coletar material genético e impressões digitais de familiares e de pessoas com identidade desconhecida e pesquisar informações de mortos sem identificação. O Estado terá dez postos de coleta e os interessados devem levar um Boletim de Ocorrência comunicando o desaparecimento. A iniciativa é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social  por meio da Polícia Civil do Estado do Ceará e da Perícia Forense do Estado do Ceará.

A campanha de três etapas utiliza técnicas de identificação genética e papiloscópicas. Na primeira fase, que vai até 30 de agosto, serão coletadas amostras de DNA de familiares de desaparecidos. Na segunda fase, será o recolhimento de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida. Por último, será coordenada a pesquisa de impressões digitais de corpos não identificados armazenadas em cada estado. Esses dados serão comparados com os registros existentes nos bancos de biometrias. De acordo com levantamento do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, o Brasil registrou 39.237 pessoas desaparecidas em 2024, o que corresponde a uma média de 216 casos por dia.