Neste ano, até 8 de outubro, o Ceará sofreu 1.028 queimadas e incêndios, mais que o total do ano passado, o que agrava a situação dos animais. Conforme o Inpe, nos oito primeiros de outubro foram registrados 190 focos incêndios, índice mais de três vezes superior ao anotado em igual período do ano passado, quando foram contabilizados 59 focos.
Com o quantitativo desta semana, o Ceará ultrapassou a marca de mil focos ativos de queimadas em 2019. No mês passado, os números também foram robustos. Em 30 dias, o Instituto registrou 460 focos de incêndios, frente aos 429 verificados em setembro de 2018.
A tendência é de que o número de focos cresça ainda mais nos próximos meses. Para o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) Raul Fritz, as condições secas de solo e de vegetação, as baixas umidades relativas do ar, além das temperaturas altas e ventos frequentemente mais intensos colaboram para o avanço das queimadas nesta época.