Após seis meses seguidos com geração de empego, o Ceará teve saldo negativo de 4.563 vagas de empregos formais em dezembro 2017, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Conforme o estudo, o estado fechou o ano de 2017 com perda de 2.139 postos formais de trabalho (com carteira assinada). O Caged apontou que dezembro teve 27.003 demissões, contra 22.440 admissões. O setor de Indústria de Transformação foi o que apresentou maior perda no mês, com 3.270 demissões.
O setor que apresentou número de vagas positivo no Ceará foi o do Comércio, com 1.598 postos formais de trabalho. Agropecuária, Construção Civil, Administração Pública e Serviços também registraram demissões.
O desempenho do Ceará foi um dos piores do Nordeste atrás apenas da Bahia que perdeu 48.997 postos de trabalho e Pernambuco que contabilizou 34.254 demissões.
A economia brasileira fechou no ano passado 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, com carteira assinada, informou nesta sexta-feira (26) o Ministério do Trabalho.
O número é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) registradas no ano de 2017, e tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais. Apesar disso, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, ou seja, desde 2014 – quando foram criadas 420,69 mil vagas de trabalho.
Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país.
Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.
Somente em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. O fechamento de postos foi menor que o registrado no mesmo mês de 2016, quando 462.366 pessoas perderam o emprego.
Com informação do G1