O afogamento é uma das fatalidades que mais mata em todo mundo: são 500 mil mortes todos os anos. No Brasil, ainda segundo o CBMCE, são registrados cerca de 5.700 óbitos por ano. 75% destes ocorrem em águas doces, como açudes, cachoeiras, lagoas e rios, com a presença de buracos profundos, pedras, lodo, barro liso e limo como agentes complicadores, que favorecem os acidentes.
Por outro lado, cerca de 85% dos afogamentos em praias oceânicas ocorrem nas chamadas correntes de retorno. Quando as águas mais escuras e profundas costumam confundir os banhistas, enganados pela aparência mais calma das águas em relação ao entorno. Na dúvida, “pergunte ao guarda-vidas onde fica o melhor local para a diversão, pois ele conhece muito bem a área que está supervisionando”.
Basta um momento de descuido, ou imprudência, para se envolver numa ocorrência de princípio de afogamento. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) elaborou uma lista com dicas que ajudam a prevenir esse tipo de ocorrência. “Aprender a nadar é uma das melhores maneiras de prevenir”, sugere os Bombeiros.
Outras dicas valiosas são nunca utilizar álcool, ou drogas, e, antes de entrar na água, conhecer a profundidade, a correnteza, a temperatura e outras condições relevantes. O uso de bebidas alcoólicas, por exemplo, afeta os reflexos e a habilidade de nadar; já as condições da água podem ser conferidas previamente em sites e aplicativos gratuito, como o app da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), que traz a tábuas de marés.
“Sempre nadar com um parceiro, ou em grupo, especialmente em águas profundas, ou com correntezas fortes”; e “usar colete salva-vidas, conforme idade e tamanho, quando estiver participando de atividades aquáticas”, são outras dicas valiosas que a corporação oferece aos banhistas. “As crianças precisam ser supervisionadas de perto quando estiverem na água, mesmo se estiverem usando coletes salva-vidas”, complementa o Corpo de Bombeiros.
Acionamento
Ao acionar os guarda-vidas do CBMCE, pelo 193, busque manter a calma e responda as perguntas do atendente. As perguntas mais frequentes são quanto ao tipo de ocorrência, a localização exata da emergência, o número de vítimas e características gerais do evento.