O Relatório de Capital Humano Brasileiro (RCHB), realizado pelo do Banco Mundial, identificou que, o Ceará registrou um crescimento do o Índice de Capital Humano (ICH). O índice avalia o potencial produtivo econômico que uma crianças poderá ter na vida adulta. Esse calculo é feito baseado em levantamentos relacionados ao acesso dessas crianças as políticas públicas, principalmente nas áreas da saúde e educação.
Para calcular o ICH, que varia de 0 a 1, o estudo considera três indicadores: taxa de sobrevivência infantil até os 5 anos e ausência de déficit de crescimento ; anos de escolaridade ajustados pela aprendizagem taxa de sobrevivência na idade adulta.
O Ceará obteve Índice de 0,61 (ou seja, de 61%), se igualando a estados como o Rio Grande do Sul e ultrapassando a média nacional, que chegou a 0,60. O Estado, inclusive, teve um dos melhores desempenhos: aumentou o ICH em 17,9%, entre 2007 e 2019.
O ICH de Fortaleza pe de 61,4%, mas a cidade é a 12ª entre as capitais segundo o levantamento. A evolução do ICH foi calculada considerando os anos de 2007 a 2019. Mas a chegada da pandemia pode ter alterado os resultados de forma significativa: segundo o relatório do Banco Mundial, o ICH brasileiro caiu de 60% para 54%, entre 2019 e 2021.
Contudo, segundo especialistas do Banco, o Ceará tem algumas vantagens, como um sistema educacional bastante flexível e forte, que foca nas habilidades estruturais das crianças.
Sobral é outra cidade que teve destaque no estudo. A cidade é Citada pelo banco mundial como referência em educação, mas o cenário não se repete nos outros 183 municípios. Hoje, 12 municípios participam de um projeto piloto de monitoramento da educação infantil, em que observadores certificados acompanham as aulas para verificar que oportunidades a rede oferece àquelas crianças, a segurança, a inclusão e a acessibilidade.
Confira na íntegra a participação do correspondente no Jornal Alerta Geral, Vanderley Moises