O Programa Mais Saúde com Agente registrou um expressivo número de inscritos em sua primeira semana de abertura para participação. Com um total de 103.402 inscrições, o programa tem atraído agentes de saúde em todo o país, com destaque para o Ceará, que contribuiu com 4.260 participantes, sendo 2.963 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e 1.297 Agentes de Combate às Endemias (ACEs).
As inscrições permanecerão abertas até o próximo dia 24, e os interessados em participar devem se cadastrar por meio do endereço eletrônico maissaudecomagente.ufrgs.br/inscricao. Apenas as inscrições completas serão consideradas para análise. Portanto, é essencial que os participantes verifiquem se receberam a mensagem de validação em seus e-mails cadastrados.
São 180 mil vagas para todo o Brasil para os cursos Técnico de Agente Comunitário de Saúde e Técnico de Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias. Para agentes de saúde dos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes, será ofertado um segundo momento de inscrições.
A iniciativa busca atualizar a formação da categoria, de acordo com as novas atribuições da previstas na Lei nº 11.350/2006 oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade da atenção primária e fortalecer a vigilância em saúde.
Os cursos também podem ampliar as habilidades de acolhimento para atendimento a populações vulneráveis, como a equidade de gênero, raça e etnia; saúde mental; e o cuidado de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Essa é uma estratégia inclusiva que forma agentes para atender especificidades das comunidades em que atuam, o que deve resultar em atendimentos do SUS mais humanizados e assertivos.
Para a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Pinto, o número alcançado até o momento revela o compromisso dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias com a qualidade da sua formação e qualificação profissional, que impacta positivamente na atuação desses profissionais no SUS. “O investimento, por parte do Ministério da Saúde, evidencia que esses trabalhadores e trabalhadoras, essenciais para a atenção à saúde nas comunidades e territórios, são prioridade na agenda governamental”, observa.
O programa é promovido pelo ministério, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em parceria com Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e as Escolas do SUS.