Entre novembro e dezembro de 2022, em termos de severidade da seca, somente o Rio Grande do Sul teve uma intensificação do fenômeno, conforme o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O estado do Ceará recuou de 28% para 15%, se mantendo na categoria estável. Outras cinco unidades da Federação estão na mesma situação de estabilidade: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rondônia. Cinco estados nordestinos ficaram livres do fenômeno em dezembro: Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe.
Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Nordeste registrou seca fraca em apenas 2% de seu território. O Sudeste segue com a maior intensidade do fenômeno com 6% de seca extrema. No Sul, houve a intensificação da seca com o ressurgimento da categoria grave em 15% de sua área. Já no Centro-Oeste o fenômeno ficou mais brando com a redução das áreas com seca grave e moderada.
Na comparação entre os dois meses, 13 unidades da Federação registraram a diminuição da área com seca: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins. Já no Maranhão, Piauí e Sergipe houve o desaparecimento do fenômeno em dezembro. Tanto Alagoas quanto Pernambuco se mantiveram livres de seca entre novembro e dezembro. Em três estados a presença do fenômeno aumentou: Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina. Nos casos do Acre e do Rio de Janeiro a área com seca se manteve estável. Para o Amazonas ainda não é possível fazer essa comparação, já que o estado apareceu pela primeira vez no Mapa do Monitor em dezembro.