Até esta segunda-feira (27), o Ceará já vacinou mais de 400 mil crianças contra poliomielite e sarampo na Campanha Nacional de Vacinação. Esse desempenho, coloca o Estado na segunda posição no ranking de melhor cobertura do Nordeste e na quinta em relação ao Brasil. Até o dia 31 – quando a campanha será encerrada – a meta é imunizar 95% das 509.183 crianças de um a cinco anos incompletos ou o mínimo de 483.724 crianças.

“Nós temos conseguido alcançar a meta semanal de vacinação no Estado e esperamos que, nesses últimos quatro dias, a gente consiga atingir a meta. Em 56 municípios já alcançamos a cobertura determinada pelo Ministério da Saúde, de 95% do público-alvo. Enviamos comunicado aos municípios para que intensifiquem a vacinação, que busquem as crianças nas casas e nas creches e para isso, os agentes de saúde são de grande valia”, explica Ana Vilma Leite Braga, coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado.

Durante a semana, a vacinação pode ser realizada em qualquer posto de saúde da capital e do interior, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30. Em todos o estado são 2.397 salas de imunização e, em Fortaleza, 111 postos. O estado recebeu 1.285.070 doses de vacinas.

Imunização

Para a poliomielite, as crianças que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina serão vacinadas com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As crianças que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a gotinha (Vacina Oral Poliomielite – VOP).

Em relação ao sarampo, todas as crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral, independentemente da situação vacinal. A exceção é para as que tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias, que não necessitam de uma nova dose.

Sarampo

O sarampo é um vírus de fácil transmissão. As bolinhas vermelhas só aparecem alguns dias depois e a doença começa com tosse, coriza e febre e pode até levar a complicações neurológicas nas crianças. Todo mundo precisa tomar duas doses da vacina a partir de um ano de idade.

A imunização está dentro da vacina tríplice viral (protege contra sarampo, rubéola e caxumba).

Entre as complicações estão:

  • Infecção nos ouvidos
  • Diarreia
  • Vômito
  • Hemorragia
  • Alterações neurológicas (convulsões e encefalites)
  • Pneumonia bacteriana secundária
  • Hepatite

 

 

Com informação do G1